5 Dicas para ter uma postura positiva no trabalho

Como você reage diante de um problema no trabalho? E quando algum projeto dá errado? Você consegue colocar um sorriso no rosto mesmo diante de um chefe que te causa medo? Tenta ter pensamentos felizes mesmo estando insatisfeito com as tarefas que está executando? Essas são algumas formas de demonstrar positividade, mas é possível ir além dessa alegria superficial e promover uma visão mais otimista e esperançosa diante de projetos e atitudes que, às vezes, parecem difíceis de lidar.

 

Ter uma postura positiva não só no trabalho, mas na vida, pode trazer diversos benefícios. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que veem o lado bom dos acontecimentos aumentam em 70% as chances de chegar aos 85 anos de idade. Isso acontece porque pessoas que enxergam a vida de forma mais otimista conseguem também ver a vida de forma mais ampla e com mais possibilidades. No trabalho, ter uma visão mais otimista pode ser essencial para os relacionamentos interpessoais e, principalmente, sua satisfação pessoal e desempenho.

 

Mas como ter essa postura positiva no trabalho de forma simples? Hoje, vamos te dar 5 dicas que podem ajudar.

 

1. Cerque-se de pessoas otimistas: nem sempre é possível escolher colegas de trabalho, mas procure afastar-se de pessoas que reclamam de tudo e olham para o trabalho de forma negativa, pois pode acabar se contaminando sem perceber. Conecte-se com quem gosta do seu trabalho, tem novas ideias para trocar e é capaz de conversar sobre assuntos que vão além do trabalho. Se for impossível se afastar das pessoas negativas, faça pausas e evite mergulhar em fofocas ou absorver dramas.

 

2. Cuide da maneira como se expressa: calma, não estamos falando de gramática! Pense sobre o peso das palavras que está dizendo. Se você, por exemplo, diz que o seu dia será “cheio de tarefas” pode parecer que você terá um dia cansativo, pesado; mas, se disser que seu dia será “cheio de oportunidades”, trará mais emoção, otimismo e potência para sua fala.

 

3. Não conte com uma fonte externa de positividade: ter uma atitude positiva não pode depender de outras pessoas; a positividade e o otimismo devem estar em você sempre. Tente pensar, por exemplo, numa frase que faça você se sentir mais seguro, numa música e repita sempre que sentir que sua positividade está caindo um pouquinho.

 

4. Relembre os pontos altos de cada dia de trabalho: tente relembrar, no fim do dia, de fatos simples que foram bons, momentos de sucesso, elogios que tenha recebido e anote-os. Esse exercício irá ajudá-lo a manter-se bem e otimista ao perceber que, por mais que sempre ocorra alguma coisa desagradável, também ocorrem muitas coisas positivas ao longo do seu dia. Você pode até se recompensar ao fim do mês por suas conquistas!

 

5. Olhe a longo prazo: diante de algo difícil, uma situação incômoda, busque olhar a situação de forma realista a longo prazo. Ao fazer isso, você constrói novos objetivos e os desafios parecem mais fáceis porque os resultados parecem maiores e mais emocionantes.

 

Há outras formas simples de enxergar o trabalho – e a vida – de forma mais otimista, como parar de reclamar, pensar de forma mais positiva, criar uma rotina para o seu dia, ser curioso e buscar novos aprendizados sempre e, principalmente, ser legal com outras pessoas e rir de si mesmo por mais difíceis que as situações pareçam.

 

Agora, faça um exercício: pegue essa lista e inclua também truques que você mesmo descobriu que te deixam mais otimista e positivo. Siga-os todos os dias no trabalho e em outras situações que julgar necessário. O hábito fará com que essas características passem a ser naturais em você, seja no trabalho como em sua vida pessoal. Experimente!

Numa visita ao escritório do Airbnb, o COO do Facebook e uma das 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista Time, Scheryl Sanderberg, foi questionado sobre qual era a primeira coisa que observava num colaborador com potencial para se desenvolver numa empresa. A resposta foi: “Alguém que receba bem um feedback”.

 

Pessoas que sabem dar e receber feedback são pessoas abertas a aprender e a se desenvolver com mais facilidade na empresa. Essa é uma prática tão importante que há empresas em que funcionários recebem mais de três feedbacks ao ano, motivando colaboradores, aprimorando competências, promovendo uma melhora na performance e oferecendo uma oportunidade para que o colaborador se desenvolva.

 

Mas após entregar uma série de análises ao colaborador, apontando seus pontos fracos e pontos fortes, nem sempre ele é capaz de identificar o que precisa ser feito para melhorar. Nesse sentido, é fundamental dar continuidade ao processo para guiá-lo e é nesse momento que entra o feedforward, uma etapa tão importante quanto o feedback.

 

O feedforward busca olhar adiante, desenvolvendo e acelerando o aprimoramento do funcionário ou da equipe, potencializando habilidades. Assim, de forma amigável e franca são levantados os pontos a desenvolver, demonstrando que a empresa se preocupa com o indivíduo em sua vida pessoal e profissional.

 

Nesse momento, o líder é figura fundamental para que o processo possa ser bem-sucedido, apoiando o desenvolvimento de pessoas e até mesmo evitando demissões. Cabe a ele estar sempre disponível para dar apoio e suporte nas ações planejadas para a melhoria do funcionário, bem como criar vínculos e confiança para que o colaborador entenda que a empresa se preocupa com seu futuro e deseja que sua evolução seja feita de forma humanizada e produtiva.

 

Mas como fazer isso? Três pilares podem servir como base para apoiar o funcionário em seu desenvolvimento: 

  • Estimular o colaborador a olhar o futuro, concentrando-se nos objetivos a longo prazo e o que será necessário para alcançá-los. 
  • Eliminar o medo de cometer erros, ajudando o colaborador a superar obstáculos e vencer desafios que parecem impossíveis. 
  • Conhecer-se bem promovendo a autoidentificação para conhecer melhor seus limites, medos, potenciais.

     

    O feedforward é uma forma de garantir um clima organizacional melhor, o que consequentemente poderá aumentar a produtividade e o engajamento dos funcionários, fortalecer relações e garantir ótimos resultados para a empresa, tornando-a mais competitiva e consolidada.

     

    Ser líder nem sempre é fácil, mas o desenvolvimento da equipe é uma de suas responsabilidades. E quando isso acontece e os resultados positivos, toda a empresa ganha. 

     

    No Brasil, mulheres começaram a votar somente a partir de 1932; até meados da década de 1960, as casadas precisavam de autorização de seus maridos para trabalhar; e só em 1988, a Constituição, finalmente, determinou a igualdade entre os gêneros feminino e masculino. Contudo, apesar dessas significativas transformações, a desigualdade de gênero persiste até os dias de hoje.

    Com a pandemia, o abismo da desigualdade ficou ainda maior. As áreas de atuação de grande parte da população feminina foram as mais afetadas nesse período, o que deixou as diferenças ainda mais evidentes. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), 7 milhões de mulheres deixaram o mercado de trabalho no começo da pandemia.

     

    O cenário pandêmico afetou as mulheres em todos os níveis. Levantamento do LinkedIn mostrou uma queda significativa na contratação desse perfil de profissional para cargos de liderança. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, hoje, 61,9% das mulheres e 80,1% dos homens compõem a força de trabalho do Brasil, mas elas representam apenas 39,4% dos cargos de gestão do país. Mas por que isso continua acontecendo ainda que as mulheres sejam tão – ou mais – competentes do que os homens, invistam em autodesenvolvimento, em sua carreira, se capacitem e se esforcem tanto quanto seus colegas do gênero masculino?

     

    Segundo pesquisa do Ipsos feita em 2019, três em cada dez pessoas, incluindo homens e mulheres, no Brasil ainda não se sentem à vontade em ter uma mulher como líder. Nesse sentido, não basta oferecer as mesmas oportunidades, mas é preciso mudar uma cultura histórica perpetuada até hoje para que preconceitos sejam quebrados.

     

    Promover um ambiente de trabalho mais inclusivo, diverso e em que a equidade de gênero seja uma meta pode levar a resultados que vão muito além do impacto financeiro, como o aumento na satisfação do colaborador, fortalecimento, reconhecimento e engajamento da marca, entre outros.

     

    A Harvard Business Review realizou um estudo que mostrou que as lideranças femininas se destacam em relação aos homens quando o assunto são as qualificações profissionais e competências, como habilidade para contribuir para a evolução dos funcionários, foco em melhores resultados, capacidade de desenvolver perspectivas estratégicas, ética, honestidade e integridade.

     

    E quando o assunto é lucratividade, as pesquisas são ainda mais reveladoras: estudo realizado pelo Peterson Institute para Economia Internacional, em parceria com a Ernest Young, mostrou que empresas com ao menos 30% de liderança feminina têm um aumento de 15% na lucratividade. Já uma pesquisa da McKinsey & Company mostrou que empresas com mulheres na presidência ou vice-presidência conquistaram aumento de 47% na margem de lucro.

     

    Para além de todos esses benefícios, há ainda o valor social, uma vez que mulheres em cargos de liderança servem de inspiração e estímulo para que outras não desistam de seus objetivos no meio do caminho. A Pesquisa Panorama Mulher, realizada pelo Insper em 2019, revelou que uma mulher na presidência aumenta em quatro vezes a chance de ter outra em cargos de conselho e em 2,5 vezes a chance de ter mais mulheres na liderança operacional.

     

    Grandes empresas já têm dado passos importantes em direção a oferecer mais oportunidades para que mulheres sejam líderes. A Coca-Cola, por exemplo, ao perceber que a desigualdade de gênero em altos cargos da companhia era grande, implementou ações que abarcam desde processos seletivos mais inclusivos até apoio para mães e gestantes. O Grupo XP também firmou um compromisso público de ter pelo menos 50% de mulheres em todos os níveis até 2025, assim como o grupo Boticário tem desenhado metas para se tornar mais diverso. E a sua empresa, o que tem feito para promover a equidade de gênero na liderança?