Geração Z: juventudes periféricas no mercado de trabalho
Em 2021, o PROA começou o seu processo de escala a fim de impactar a vida de milhares de jovens do Brasil. E com isso, chegamos num ponto importante para o nosso impacto na vida desses nossos jovens.
Em parceria com a empresa Plano CDE, realizamos uma pesquisa com os nossos jovens, e os resultados só comprovaram o que acreditamos: o PROA muda vida e trajetórias, e funciona como a porta de emprego para o mercado de trabalho.
Por meio de diversas entrevistas, foi possível identificar que o que mais atrai os jovens para o PROA é a inserção no mercado de trabalho (64%), seguida pelo aprendizado profissional (56%). Além disso, os jovens entrevistados destacam como principais contribuições do curso: as competências socioemocionais, o autoconhecimento e a preparação para processos seletivos.
Com isso, observou-se que o nosso principal impacto a curto prazo é a possibilidade de conduzir jovens de baixa renda da periferia, com poucas perspectivas, pouca experiência e poucas chances, mais rapidamente ao mercado de trabalho.
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Com a pandemia, a demanda por cursos on-line aumentou significativamente – segundo pesquisa da Udemy, o número de matrículas em cursos EAD aumentou 425%! – e, da mesma forma, uma grande variedade de opções de cursos também surgiram.
Em meio a tantas opções, muitas dúvidas podem surgir e escolher um bom curso EAD pode se tornar uma tarefa complicada, já que ainda estamos nos adaptando a esse formato e nem sempre sabemos quais pontos devem ser considerados na hora de escolher.
Uma boa dica para começar essa busca é avaliar bem a grade do curso que deseja fazer. Veja sobre o que é o curso, quantos e quais são os módulos, qual é a duração das aulas, dos módulos e do curso, se há algum certificado no fim da jornada e outras informações que julgar relevante. Lembre-se que os temas que serão abordados nos módulos do curso devem estar de acordo com as suas expectativas e seus interesses, por exemplo: se você deseja fazer um curso para melhorar sua comunicação verbal em inglês, o ideal é que a grade seja focada na expressão oral, não em gramática, ok?
Há diversos formatos de aulas e esse é um fator que pode fazer muita diferença na sua decisão e no seu aprendizado. Algumas pessoas preferem aulas ao vivo com o professor; outras preferem que os módulos sejam gravados, assim é possível assistir às aulas de acordo com a sua agenda. Alguns cursos oferecem material de apoio e exigem entregas de trabalho e outras atividades; outros podem oferecer apenas material de apoio, sem a necessidade de avaliações. Analise bem o que atende melhor suas necessidades nesse sentido: às vezes, devido às demandas do trabalho, da faculdade e outras, a melhor opção é um curso gravado; outras pessoas precisam do professor para se sentirem mais confiantes e seguras para dar andamento ao curso.
Se possível, veja quem são os professores de cada curso para entender sua área de especialização, sua experiência no mercado e até mesmo seus métodos de ensino e avaliação. Isso vale tanto para aulas ao vivo como para aulas gravadas. Já imaginou uma aula gravada com um professor confuso, sem a possibilidade de fazer perguntas durante a explicação? Professores com experiência no mercado podem trazer insights e tendências que você ainda não conhece e fortalecer seu networking, possibilitando até oportunidades de trabalho. Pense nisso!
Além desses fatores, um aspecto importante que preocupa muitos alunos e deve ser avaliado é o suporte. Ao contrário do presencial, em que você consegue tirar dúvidas com o professor antes, durante e depois da aula, nas modalidades virtuais, às vezes, isso pode ser um pouco mais difícil. Para não ficar na mão, certifique-se de que o curso oferece plataformas com espaço para dúvidas e tutores preparados para solucionar questões e apoiar alunos. Alguns cursos oferecem mentorias para alunos que desejam mais orientações sobre determinados temas, mercado de trabalho, portfólio e outros assuntos. Além de ser uma boa oportunidade de aprendizado, é também uma excelente maneira de estreitar contatos!
Que tal começar a buscar um curso on-line pra você agora mesmo?
Há alguns anos (talvez, décadas), estamos passando por uma transformação. Isso é fato. Mas desde o ano passado, essas mudanças de comportamento e, principalmente, na forma de trabalhar ficaram ainda mais à mostra. Ou você ainda acha que, quando tudo o que estamos vivendo chegar ao fim, voltaremos a viver como antes?
Novas formas de consumo, outros meios de comunicação, modelos de trabalho alternativos estão entre algumas das situações com que nos deparamos recentemente, mas, para além das mudanças tecnológicas, é preciso alterar também nosso mindset, ou seja, as crenças e pensamentos que determinam como iremos nos comportar diante disso tudo. E nesse cenário, ter um mindset digital deve ser a meta de qualquer profissional, seja iniciante ou veterano.
Quando se fala em “digital”, palavras como mídias sociais, big data, nuvem, inteligência artificial, machine learning, entre outras acabam vindo à nossa cabeça, mas conhecimento digital não significa mentalidade digital; nem sempre quem utiliza as ferramentas entende o impacto e a relevância que elas podem ter no todo de uma empresa. Ter mindset digital envolve agir no cenário atual sendo capaz de incorporar essas tecnologias às funções diárias e extraindo valor delas, ou seja: trata-se de mudar a chavinha.
Pensar de forma diferente nem sempre é tarefa fácil, mas é um dos segredos para se adaptar a um novo cenário. Porém, de acordo com o relatório de tendências de RH da consultoria Great Place to Work, a mentalidade das lideranças, que preferem continuar presas a antigos comportamentos, é o principal empecilho para a inovação nas empresas.
Num mundo em que as transformações estão ocorrendo cada vez mais rápido, empresas, líderes e funcionários precisam compreender o poder da tecnologia e buscar maneiras de gerenciar essa transição a fim de que seus negócios prosperem. Assim, na tentativa de desenvolver um mindset digital, muitas empresas investem alto em ferramentas tecnológicas e contratam jovens recém-formados, cheios de ideias, que acabam sendo pouco aproveitados nesses ambientes muito tradicionais.
Cabe a quem está iniciando sua trajetória no mercado de trabalho, adquirir novas expertises e “mudar a chave” para quebrar paradigmas. Se as empresas estão investindo em transformação digital, apostar em cursos preparatórios, que desenvolvam competências e habilidades conectadas a esse novo momento, mais do que nunca, passa a ser fundamental.
Iniciativas como o curso de programação Java oferecido pelo Instituto PROA podem ser um primeiro passo para que jovens, sedentos pela inovação, possam se desenvolver ainda mais e colocar suas ideias em prática em empresas dos mais variados segmentos dispostas a abraçá-los.
Além disso, estimular um ambiente de trabalho colaborativo e aberto ao diálogo é outro passo importante para desenvolver o mindset digital. Nesse sentido, quebrar as barreiras que costumam existir entre departamentos, dando a oportunidade para que colaboradores possam participar de projetos em diferentes áreas com times diversos pode ampliar a visão sobre o todo.
Afinal, um gerente de vendas precisa saber quanto a inteligência artificial pode colaborar na tomada de decisões, um advogado pode encontrar no big data bases de dados fundamentais para suas pesquisas e tantos outros profissionais podem se apoiar na tecnologia para otimizar seu processo de trabalho, não é mesmo?
Promover a consciência de que todas as áreas estão relacionadas e não se restringem apenas a seu espaço e sua função, deixando claro que a digitalização está ocorrendo na empresa não apenas por causa de uma tendência de mercado, mas também com o propósito de gerar negócios, pode ser essencial.
A transformação digital é responsabilidade de toda a empresa que, como consequência, ganha funcionários mais autônomos e livres para desenvolver suas ideias, transformar conhecimentos em dados estratégicos, sair do tradicional e, principalmente, inovar para que seus resultados deixem de ser apenas números e passem a ser também a diferença que fazem no mundo atual.
Como práticas mais inclusivas e ambientes corporativos diversos podem colaborar para aumentar o valor de uma empresa?
Se você ainda não sabe o que é ESG, está na hora de começar a prestar atenção nesta sigla que tem se tornado uma das principais tendências de mercado atualmente. Não é de hoje que ela circula pelo mercado financeiro, mas, nos últimos meses, refletir sobre os impactos sociais de uma empresa e o papel do setor privado na solução de desafios globais se tornou ainda mais urgente.
Mas o que realmente significa e por que estamos ouvindo cada vez mais falar sobre ESG?
Imagine um mundo em que corporações não pensam apenas no lucro, mas também em como tratar pessoas, meio ambiente e a comunidade em geral. É essa a ideia principal por trás do ESG. Sigla em inglês para Enviroment, Social e Governance, que em português se refere ao tripé Ambiente, Social e Governança, ESG diz respeito a empresas cujas práticas se estabelecem de acordo com critérios de sustentabilidade, não apenas com base no lucro.
Adotar uma agenda ESG pode trazer diversos benefícios, incluindo vantagens competitivas, melhora na reputação, mais lucratividade e, principalmente, maior atratividade para os investidores. Se antes eles olhavam apenas para números na hora de decidir onde aplicar seu dinheiro, agora, passam a olhar também para os três pilares ESG a fim de avaliar se vale a pena ou não investir em determinada negócio. Assim, levam em conta ações como minimizar o impacto ambiental, respeitar os direitos dos colaboradores, combater a corrupção, entre outros fatores relevantes no que se refere à conduta socioambiental e à responsabilidade corporativa.
Empresas que adotam práticas ESG tendem a ser mais bem estruturadas e obter melhor desempenho financeiro, muito por conta do bom relacionamento que acaba sendo estabelecido com o governo e da boa reputação diante da população, que as reconhece como agentes de transformação social. Além disso, é possível reduzir custos, minimizar problemas legais e aumentar a produtividade. É o caso, por exemplo, da Apple, que anunciou em julho do ano passado que, até 2030, irá neutralizar toda sua emissão de carbono.
Estudos apontam que 85,4% dos gestores de investimentos no Brasil sabem o que é ESG e usam esse critério para tomar decisões, por isso adaptar-se a esse novo ambiente pode ser fundamental para obter mais lucros e, consequentemente, melhorar o valor de mercado de uma empresa.
Integrar a sustentabilidade às estratégias de negócios, reunir um conselho dedicado a pensar nas possibilidades ESG dentro do ambiente corporativo, incorporar a governança, fazendo com que valores e propósitos sejam realmente colocados em prática são algumas atitudes que podem tornar um negócio em um investimento de valor.
Além disso, reconhecer que as desigualdades sociais e de gênero podem impedir a sustentabilidade de um negócio também é fundamental. Fazer com que a diversidade e parcerias com ONGs, como o PROA, que promovem a inclusão de jovens de baixa renda, cheios de energia, dispostos a produzir e aprender, comecem a fazer parte do dashboard das empresas pode melhorar significativamente sua performance financeira, promovendo ainda mais sua sustentabilidade.
Temos um longo caminho pela frente em relação ao ESG e muitos desafios, mas o maior deles é fazer com que práticas ESG saiam do papel e sejam perenes, não sazonais ou “uma moda passageira”, o que pode gerar danos irreparáveis a todos que levam a sério a busca por um mundo melhor, mais acolhedor e menos desigual.