10 nomes da tecnologia que fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+
- 1. Tim Cook: CEO da Apple, Cook assumiu-se homossexual em 2014 após receber e-mails de jovens que relatavam estarem sofrendo abusos e bullying devido a sua sexualidade: “Precisava demonstrar que eles podem ser gays e ainda seguir em frente e conseguir grandes trabalhos na vida”.
- 2. Peter Thiel: co-fundador do PayPal, Thiel é um dos maiores nomes do Vale do Silício, tendo investido no Facebook e no AirBnB. Além disso, luta por mais pessoas LGBTQIAPN+ ocupando espaços de poder.
- 3. Caitlin Kalinowski: responsável pelo design de produto e engenharia de dispositivos de realidade virtual premiados da Oculus e do Facebook, Caitlin é lésbica e faz parte do conselho estratégico da “Lesbians Who Tech & Allies”, que tem como objetivo conectar mulheres queer, não binária e trans da área da tecnologia.
- 4. Arlan Hamilton: investidora e lésbica, Arlan se concentra em financiar startups administradas por pessoas negras, mulheres e por membros da comunidade LGBTQIAPN+.
- 5. Martine Rothblatt: mulher trans e uma das executivas mais bem pagas dos Estados Unidos, Martine fundou a United Therapeutics, uma empresa de biotecnologia, que pesquisa, desenvolve e vende medicamentos para pessoas com doenças raras.
- 6. Josh Graff: gestor do LinkedIn no Reino Unido e líder de negócios de publicidade da rede na Europa, Oriente Médio, África e América Latina, Graff costuma falar sobre suas primeiras lutas como homem gay no mercado de trabalho, diversidade e inclusão em suas redes, e é executivo do grupo de recursos de funcionários LGBT do LinkedIn Out @ In.
- 7. Eliezer Silveira Filho: CMO da Azion Technologies, desenvolve e amplia iniciativas e projetos de diversidade em sua empresa, além de atuar em outras instituições com o objetivo de dar visibilidade à comunidade LGBTQIAPN+.
- 8. Pedro Pina: vice-presidente Global Client & Agency Solutions no Google, Pina trabalha para que marcas parceiras tenham metas que demonstrem um aumento na inclusão de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+.
- 9. Claudia Brind-Woody: vice-presidente e líder de licenciamento global de propriedade intelectual da IBM, Claudia é uma das presidentes da força-tarefa executiva global da empresa para LGBT, que treina e desenvolve funcionários para terem uma visão mais inclusiva e diversa.
- 10. Alex Schultz: diretor de marketing e vice-presidente de análises do Facebook, Schultz é o patrocinador executivo do LGBTQ + Employee Resource Group do Facebook, que visa criar um ambiente acolhedor para membros dessa comunidade na empresa.
Segundo estatísticas do IBGE, apesar de o mercado de trabalho na área de tecnologia estar mais aberto, em 2021, as mulheres representavam apenas 20% da força de trabalho na tecnologia. O relatório “Mulheres na Tecnologia”, divulgado em 2021 pelo portal TrustRadius, apontou que para cada 2 homens existe apenas 1 mulher nas esquipes de tecnologia, além disso elas sentem que precisam trabalhar muito mais do que seus colegas homens para mostrar seu valor e, mesmo que tenham um grau de instrução mais elevado, ganham menos do que os homens. Mas por que isso acontece?
Primeiro, é preciso deixar claro que isso nada tem a ver com habilidades, mas talvez esteja mais relacionado a estereótipos criados e perpetuados há muitos anos. Que menina nunca ganhou um kit de panelinhas enquanto seu irmão ganhava um kit de blocos para montar casas? A dona de casa e o engenheiro, era esse o futuro que se desenhava… Sim, desde pequenas, as meninas são incentivadas a seguir carreiras ligadas às áreas de humanas, enquanto meninos são encaminhados às exatas, ou seja, falta incentivo ainda nos anos iniciais de aprendizado, existe forte preconceito de gênero, faltam modelos em quem se inspirar – você alguma vez ouviu falar em Ada Lovelace? E Albert Einstein? – e outros fatores que acabam desanimando e desencorajando meninas a seguirem nesse caminho.
Ter mulheres sub-representadas nessa área pode ser preocupante, uma vez que equipes diversificadas apresentam melhor desempenho e trazem perspectivas diversas que podem levar a soluções inovadoras. Nesse sentido, empresas estão se tornando mais conscientes acerca da equidade de gênero e adotando ações concretas para promover a inclusão feminina nas áreas de TI, como programas de diversidade e vagas exclusivas para o público feminino. São ações pequenas e pontuais que representam pequenos passos, mas já impactam o mercado.
A capacitação na área, entretanto, é vista como o melhor caminho para mulheres começarem ou se manterem nas carreiras ligadas a tecnologia. Além disso, as mulheres que desejam se destacar na área precisam ter soft skills bem desenvolvidas para acabarem com alguns estigmas, como o de que são mais emocionais do que racionais e, portanto, não servem para a área de exatas.
Vale lembrar que como ainda estamos caminhando para atingirmos a equidade de gênero, a mulher é o tempo todo testada e colocada à prova, por isso manter-se resiliente e ter inteligência emocional para lidar com algumas situações pode ser o diferencial para aquelas que querem se destacar na carreira.
Se você é uma menina que sonha em entrar na tecnologia, mas tem medo e não encontra figuras em quem se inspirar, aqui vão algumas delas: Ada Lovelace, as garotas do ENIAC, Jean Sammet, Karen Sparck Jones, Carol Shaw, Radia Perlman… Procure saber sobre elas!
Mas se você é um menino que conhece meninas interessadas em TI, incentive-as, converse com elas sobre o tema, indique-as para vagas e cursos. Faça por elas o que elas fariam por você!
Em um mundo cada vez mais digital e que dependemos uns dos outros, na hora de dar as mãos não dá mais para deixar de nos unir às mãos femininas que, podem até ser mais delicadas, mas nem por isso são mais fracas. Pense nisso!
Você já deve ter ouvido falar em vazamento de dados… algum conhecido ou você mesmo teve o WhatsApp clonado… comparam algo com o cartão do seu pai… invadiram suas redes sociais… Será que seus dados estão protegidos? Ou melhor, existe alguma forma de proteger seus dados para evitar passar por esse tipo de situação?
A resposta é sim, dá para se proteger para evitar esse tipo de situação e vamos te mostrar como com 5 dicas. Confira!
- Cuidado com a privacidade em suas redes sociais: a gente sabe que você gosta de postar sua rotina, seus amigos e outras informações importantes, mas você sabia que nem todos os stalkers são seus crushes? Alguns podem ser pessoas mal-intencionadas, por isso o ideal é redobrar os cuidados com a sua privacidade. Se não quiser ter o perfil mais restrito, evite publicar conteúdos que contenham informações muito sensíveis sobre você, como número de celular, fotos de documentos. Além disso, sempre que possível, faça uma revisão em seus seguidores e, se for preciso, faça uma limpa, para ser seguido apenas por amigos ou pessoas confiáveis. Se você prefere mais privacidade, desative a marcação automática em fotos e desabilite dados de localização.
- Todas as suas senhas são a data do seu aniversário? Temos dois erros aí: senhas óbvias como a data do seu aniversário, o nome do seu cachorro ou outras muito fáceis são um prato cheio para quem deseja acessar seus dados, elas serão as primeiras opções a serem testadas. Além disso, apesar de ser mais fácil utilizar uma mesma senha para tudo, utilizar o mesmo acesso facilita a ação de hackers. O ideal é que você crie senhas exclusivas para cada acesso, combinando nove ou dez letras (maiúsculas e minúsculas), números e símbolos especiais.
- Não utilize perfis de e-mail e redes sociais para fazer login em outros sites: apesar de ser mais fácil e rápido, ao fazer isso você permitirá que o site acesse suas informações pessoais que estão disponíveis no e-mail ou na rede social. A recomendação é sempre fazer o cadastro tradicional completo no site para acessá-lo.
- Verificação em duas etapas ou em dois fatores. Ativar! Você já deve ter visto essa opção no seu e-mail, no WhatsApp ou no Instagram e talvez tenha até ignorado. Mas sabia que, ao ativar a verificação em duas etapas, você inclui uma camada extra de proteção e dificulta o acesso de invasores a suas contas? Isso acontece porque, mesmo que um hacker tenha acesso a suas informações, ele precisará de códigos de autenticação que serão enviados apenas para o seu aparelho de celular.
- Cuidado com as redes de wi-fi públicas: apesar de serem uma alternativa gratuita e muito boa, alguns criminosos criam redes públicas falsas dando a eles a chance de roubar senhas e informações pessoais a partir do seu login. Para evitar que isso aconteça, nunca se conecte a uma rede wi-fi desconhecida.
Há ainda outras formas de se proteger, como não salvar dados do seu cartão de crédito em nenhum site ou app e rever as permissões dos aplicativos do seu celular. Se você ainda não tomou nenhuma dessa atitudes isso, que tal fazer isso agora para se proteger?
Você sabia que, segundo a Unesco, em todo o mundo, apenas 30% das estudantes do ensino superior estão em cursos ligados às áreas STEM, sigla em inglês para se referir a carreiras na Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática?
Segundo dados da ONU, as mulheres brasileiras representam 35% das estudantes matriculadas nessas áreas da graduação; quando olhamos especificamente para cada uma das áreas, os números são ainda menores: não alcançando nem 28% de meninas estudando engenharia e tecnologia! Esse é um número desanimador, uma vez que as oportunidades de emprego estão se concentrando, principalmente, nessas áreas.
Mas o que impede as meninas de entrarem nas áreas STEM?
Carreiras nas áreas de exatas costumam ser consideradas masculinas, enquanto as meninas costumam ter seu perfil associado a humanas. Não é de agora que meninas são afastadas da ciência e da matemática ao longo do período escolar, tendo seu acesso, preparação e oportunidades de ingressar nas áreas STEM limitados.
Quem nunca ouviu frases como “isso é coisa de menino” ou “agora, sim, você está se comportando como uma menina”? Desde a infância, as meninas são criadas para acreditar que sua tarefa no mundo é cuidar da família, da casa, das emoções, enquanto os meninos são incentivados a desenvolver habilidades mais racionais, ligadas a exatas, como construir foguetes, brincar de pequeno cientista, construir prédios com blocos…
Apesar de estudos científicos comprovarem que não há diferença nas aptidões para as áreas STEM entre homens e mulheres, é possível perceber que o fato de vermos menos mulheres nessas áreas têm mais a ver com as crenças e expectativas criadas pelos pais e pela sociedade. Além disso, o estereótipo de que meninos são melhores em exatas do que as meninas pode diminuir o desempenho delas, que passam a ter pouca ou nenhuma aspiração de carreira nessas áreas.
Outro fator que contribui para perpetuar as carreiras STEM como predominantemente masculinas é a divulgação de poucos modelos femininos em quem as meninas possam se inspirar, principalmente mulheres cientistas e engenheiras negras. Temos grandes exemplos de mulheres que se destacam, como Juliana Freitag Borin, Ph.D em Ciência da Computação, que estimula a formação de mulheres para as carreiras Stem, a biomédica Jaqueline Góes de Jesus, que identificou os primeiros genomas do coronavírus em 48 horas, entre outras, mas, infelizmente, pouco se fala sobre elas e tantas outras.
Algumas pequenas atitudes podem ser tomadas ao longo da jornada escolar para começar a mudar essa situação, como passar às meninas a confiança necessária para que acreditem que também podem ser bem-sucedidas nessas áreas e incentivá-las desde o ensino fundamental ao estudo das disciplinas ligadas ao STEM. Além disso, tornar conhecidas grandes mulheres das ciências, tecnologia e matemática e engenharia; há muitos bons exemplos de mulheres que fizeram e estão fazendo histórias inspiradoras, basta procurar!
Como é o mercado de trabalho para as mulheres nessas áreas?
Recentemente, temos visto uma luz no fim do túnel: mais meninas estão entrando na graduação e se destacando nas áreas STEM, mas apesar disso, ainda há pouca representatividade de mulheres dessas carreiras no mercado de trabalho, e as diferenças de gênero são particularmente altas em alguns dos empregos mais promissores, de crescimento mais rápido e mais bem pagos do futuro, como ciência da computação e engenharia.
Atualmente, as mulheres representam apenas 28% da força de trabalho em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), enquanto os homens superam amplamente esse número. Nesse sentido, é responsabilidade também das empresas levar mais mulheres e motivá-las a entrarem nessas áreas, dando mais oportunidades quando se formarem, seja como jovem-aprendiz, estagiárias, criando chances de crescimento dentro da empresa e promovendo uma política inclusiva, que busque um time cada vez mais diversos e representativo.
- Passamos por um longo período de demissões em massa e perda de emprego durante a pandemia. Em 2021, vimos algumas melhorias acontecerem e alguns números serem recuperados graças à abertura de mais postos de trabalho. Mas, mesmo diante de um cenário mais animador, economistas preveem que a taxa de desemprego continuará em torno de 13%. Isso acontece porque, apesar de mais pessoas estarem empregadas, com a retomada da economia, mais pessoas começaram também a procurar emprego.
- Diante de um cenário como esse em que mais trabalhadores estão voltando a buscar uma oportunidade de emprego, saber onde apostar para se posicionar melhor no mercado de trabalho pode ser fundamental, principalmente para o jovem em início de carreira.
- Áreas profissionais promissoras para 2022
- Com a transformação digital cada vez mais acelerada, as profissões da área de tecnologia continuarão em alta em 2022, e as carreiras ligadas à transformação digital e inovação prometem se destacar.
- Se em 2021, a preocupação era levar empresas tradicionais para o ambiente digital, em 2022, o objetivo é melhorar sua presença no digital. Nesse sentido, profissões como coordenador de mídias e especialista em SEO prometem ganhar relevância no mercado.
- A área de tecnologia é uma das que mais vem crescendo e acredita-se que, a partir de agora, ela crescerá 12% ao ano. Nela, estarão grandes oportunidades para quem está em busca de um emprego, e a boa notícia é que as vagas são para todos os níveis e funções: desenvolvedores front e back-end, mobile, analistas de testes de software, analista de BI, gerente de projetos (PMO), entre outros profissionais serão bastante requisitados.
- Segundo a Forbes, desenvolvedores e profissionais que sabem utilizar códigos, como o Java, que os jovens PROANOS aprendem em nossos cursos, terão boas oportunidades para começar: muitas empresas estão recrutando jovens profissionais que ainda não têm uma graduação na área, mas que já desenvolveram essa competência técnica, seja por meio de cursos on-line ou de formação, como os oferecidos pelo PROA.
- Além disso, especializar-se em um nicho pode trazer ainda mais oportunidades; é o caso, por exemplo, de desenvolvedores de software e agrotechs, que são aqueles profissionais que possuem competências técnicas em programação, mas com uma expertise a mais: entender um pouco do mercado de agricultura e pecuária. Quem imaginaria que o agronegócio abriria suas portas para esse tipo de profissional, não é mesmo?
- Atrás da área de TI e impulsionada por esse momento mais digital em que estamos vivendo, outra área que vem se destacando é o marketing, especialmente no que diz respeito às soluções digitais. Profissões como analista de marketing digital, analista de marketing e product marketing manager também estão abrindo suas portas para profissionais dos mais diversos níveis.
- Outro setor que vem ganhando relevância é o financeiro. Segundo a Forbes, espera-se um crescimento de 15% nas carreiras dessa área nos próximos anos. O setor tem contratado cada vez mais profissionais ligados ao planejamento, expansão e redução de custos, e está se transformando num mercado competitivo que requer profissionais preparados e, principalmente, com os olhos voltados à inovação, característica inerente ao jovem, que traz em si um perfil criativo e inovador.
- As oportunidades estão surgindo nas mais diversas áreas e, todos os dias, novos profissionais bem-preparados e cheios de vontade de fazer acontecer saem para realizar seus sonhos batendo à porta de empresas privadas em busca de uma chance. Jovens, que tiveram perdas importantes, como a renda e a oportunidade de continuar os estudos, agora, veem o mercado voltar a se abrir e conseguem enxergar ali novas perspectivas para voltar a sonhar. Nesse sentido, cabe a toda a sociedade acolhê-los para ajudá-los a dar um primeiro passo em direção à concretização de seus objetivos para que possam ver suas vidas transformadas.
- Quem tem pela frente o desafio de contratar e desenvolver pessoas certamente já se deparou com as expressões soft skill e hard skills. Mas você sabe o que elas significam e quanto podem impactar sua empresa?
- Skills são habilidades ou competências que, no ambiente corporativo, podem fazer a diferença na hora de resolver problemas, concluir tarefas, criar estratégias, entre outras atividades.
- Por muito tempo, em processos seletivos, apenas as hard skills eram consideradas relevantes. Isso por se tratar das competências técnicas necessárias para que uma pessoa possa exercer a função para a qual foi contratada. Elas são facilmente identificáveis, podem ser aprendidas, ensinadas e mensuradas, como a proficiência num idioma estrangeiro, a apresentação de um diploma de graduação, entre outras.
- Porém, com o passar dos anos e as transformações no ambiente corporativo e no mundo, novas habilidades precisaram ser avaliadas, dando espaço às soft skills. Mais difíceis de identificar e mensurar, trata-se das competências sociocomportamentais, ligadas às habilidades mentais de um colaborador ou candidato a uma vaga de emprego. Assim, indo além de um curso, um diploma, elas envolvem características como comunicação interpessoal, proatividade, resolução de conflitos, capacidade de liderança, reação sob pressão, entre outras.
- O profissional ideal é aquele que consegue combinar soft e hard skills para desempenhar suas funções, mas nem todo candidato vem com o pacote completo quando o assunto são competências. Nesse sentido, o RH pode identificar aqueles que têm mais potencial para serem desenvolvidos e investir em treinamentos, planos de desenvolvimento individual, avaliações e feedbacks, entre outros.
- Os jovens do PROA, por exemplo, passam por um longo período de identificação e desenvolvimento de skills a fim de capacitá-los para construir um plano de vida e chegar ao mercado de trabalho muito mais preparados.
- Profissionais sem o hard skill necessário para o desenvolvimento de suas funções, por exemplo, podem ser tão prejudiciais ao clima de uma organização quanto aqueles que não possuem soft skills e acabam tornando o relacionamento entre líderes e equipe muito complicado.
- Mas quando uma empresa pode contar com profissionais capazes de combinar soft e hard skills, ela obtém como resultado diversos benefícios, como ver o trabalho fluir melhor, alcançar objetivos de forma mais fácil, ter profissionais mais autônomos, oferecer mais flexibilidade a seus colaboradores, desenvolver pessoas, entre outros.
- Estar preparado para o novo mercado de trabalho é desenvolver competências globais que permitam não só que o profissional se destaque por sua competência técnica, mas também – e principalmente – por suas habilidades sociocomportamentais.
Para você, o aprendizado tem data para acabar? Concluir uma graduação ou pós-graduação significa encerrar seu ciclo de aprendizagem? Se você respondeu “sim” para essas perguntas, talvez seja importante repensar essas ideias.
O mundo está mudando e, consequentemente, o mercado de trabalho também. Nesse ambiente em constante transformação, pensar em educação associada apenas à escola e à educação formal acaba deixando de fazer sentido.
Grande parte da população brasileira passa, ao menos, dez anos na escola – se incluirmos a graduação, esse tempo é ainda maior! Ali, o aluno tem a oportunidade de absorver conhecimentos e maximizar potencialidades, muitas vezes, com o único objetivo de conquistar um emprego melhor, obter estabilidade financeira e ser bem-sucedido. Ao fim dessa trajetória, certos de que tudo já foi conquistado, muitos acabam por encerrar também seu ciclo de aprendizagem.
Mas no contexto em que estamos vivendo, uma expressão tem ganhado força e trazido um novo olhar sobre a aprendizagem: lifelong learning, ou seja, o aprendizado ao longo da vida.
A ideia do lifelong learning é promover um aprendizado contínuo, de forma flexível e diversa, que vai além da escola tradicional e permite que uma pessoa aprenda em qualquer tempo ou lugar, tornando-se assim um eterno aprendiz.
No Brasil, o lifelong learning ainda caminha a passos lentos, mas num mercado de trabalho altamente competitivo, somente ter vontade de trabalhar e conhecimentos técnicos não são mais suficientes. Agora, é preciso ir além e desenvolver novas habilidades e novos conhecimentos, o que só pode acontecer quando há disposição para o aprendizado contínuo.
O conceito de lifelong learning se baseia em quatro pilares: aprender a conhecer a cultura em geral e de forma ampla; aprender a fazer não só no âmbito profissional, mas estar preparado para enfrentar todo tipo de situação; aprender a conviver com o outro para lidar com as diferenças e interdependências de forma mais segura e tranquila; e aprender a ser para conseguir desenvolver competências da melhor forma possível, de acordo com seus valores, com autonomia e responsabilidade.
Ao assumir uma postura que valoriza o constante aprendizado, o lifelong learner, ou seja, o eterno aprendiz se torna uma pessoa mais preparada para um mundo em constante mudança, vê mais oportunidades abrindo-se à sua frente e, principalmente, consegue antecipar-se para acompanhar as transformações da contemporaneidade.
Investir em cursos de qualificação, que ampliem os conhecimentos adquiridos nas escolas tradicionais, estar atento às tendências de mercado, explorando seus potenciais e possíveis aplicações, entre outras atitudes podem ser alguns passos importantes para a jornada de conhecimento contínuo.
Apostar no conceito de lifelong learning é apostar em busca contínua e automotivada pela atualização de conhecimento. Empresas que contratam colaboradores que assumem esse tipo de postura, contam com profissionais mais preparados para enfrentar desafios, mais motivados e engajado em mudanças, prontos para desenvolver o pensamento estratégico diante de imprevistos e, certamente, capazes de obter mais e melhores resultados.
Mas é claro que as empresas também podem contribuir para o desenvolvimento de seus colaboradores, oferecendo treinamento, incentivando seu desenvolvimento pessoal e profissional, promovendo oficinas e estimulando a realização de cursos. Além disso, contratar aprendizes, recém-saídos do ensino médio, cheios de sonhos e ainda sedentos pelo saber e por aprender, como os jovens do PROA, pode ser outra boa forma de começar a trabalhar o conceito de lifelong learningdentro das corporações.
Há alguns anos (talvez, décadas), estamos passando por uma transformação. Isso é fato. Mas desde o ano passado, essas mudanças de comportamento e, principalmente, na forma de trabalhar ficaram ainda mais à mostra. Ou você ainda acha que, quando tudo o que estamos vivendo chegar ao fim, voltaremos a viver como antes?
Novas formas de consumo, outros meios de comunicação, modelos de trabalho alternativos estão entre algumas das situações com que nos deparamos recentemente, mas, para além das mudanças tecnológicas, é preciso alterar também nosso mindset, ou seja, as crenças e pensamentos que determinam como iremos nos comportar diante disso tudo. E nesse cenário, ter um mindset digital deve ser a meta de qualquer profissional, seja iniciante ou veterano.
Quando se fala em “digital”, palavras como mídias sociais, big data, nuvem, inteligência artificial, machine learning, entre outras acabam vindo à nossa cabeça, mas conhecimento digital não significa mentalidade digital; nem sempre quem utiliza as ferramentas entende o impacto e a relevância que elas podem ter no todo de uma empresa. Ter mindset digital envolve agir no cenário atual sendo capaz de incorporar essas tecnologias às funções diárias e extraindo valor delas, ou seja: trata-se de mudar a chavinha.
Pensar de forma diferente nem sempre é tarefa fácil, mas é um dos segredos para se adaptar a um novo cenário. Porém, de acordo com o relatório de tendências de RH da consultoria Great Place to Work, a mentalidade das lideranças, que preferem continuar presas a antigos comportamentos, é o principal empecilho para a inovação nas empresas.
Num mundo em que as transformações estão ocorrendo cada vez mais rápido, empresas, líderes e funcionários precisam compreender o poder da tecnologia e buscar maneiras de gerenciar essa transição a fim de que seus negócios prosperem. Assim, na tentativa de desenvolver um mindset digital, muitas empresas investem alto em ferramentas tecnológicas e contratam jovens recém-formados, cheios de ideias, que acabam sendo pouco aproveitados nesses ambientes muito tradicionais.
Cabe a quem está iniciando sua trajetória no mercado de trabalho, adquirir novas expertises e “mudar a chave” para quebrar paradigmas. Se as empresas estão investindo em transformação digital, apostar em cursos preparatórios, que desenvolvam competências e habilidades conectadas a esse novo momento, mais do que nunca, passa a ser fundamental.
Iniciativas como o curso de programação Java oferecido pelo Instituto PROA podem ser um primeiro passo para que jovens, sedentos pela inovação, possam se desenvolver ainda mais e colocar suas ideias em prática em empresas dos mais variados segmentos dispostas a abraçá-los.
Além disso, estimular um ambiente de trabalho colaborativo e aberto ao diálogo é outro passo importante para desenvolver o mindset digital. Nesse sentido, quebrar as barreiras que costumam existir entre departamentos, dando a oportunidade para que colaboradores possam participar de projetos em diferentes áreas com times diversos pode ampliar a visão sobre o todo.
Afinal, um gerente de vendas precisa saber quanto a inteligência artificial pode colaborar na tomada de decisões, um advogado pode encontrar no big data bases de dados fundamentais para suas pesquisas e tantos outros profissionais podem se apoiar na tecnologia para otimizar seu processo de trabalho, não é mesmo?
Promover a consciência de que todas as áreas estão relacionadas e não se restringem apenas a seu espaço e sua função, deixando claro que a digitalização está ocorrendo na empresa não apenas por causa de uma tendência de mercado, mas também com o propósito de gerar negócios, pode ser essencial.
A transformação digital é responsabilidade de toda a empresa que, como consequência, ganha funcionários mais autônomos e livres para desenvolver suas ideias, transformar conhecimentos em dados estratégicos, sair do tradicional e, principalmente, inovar para que seus resultados deixem de ser apenas números e passem a ser também a diferença que fazem no mundo atual.
A pandemia do coronavírus trouxe impactos para toda a sociedade e atingiu, especialmente, as mulheres, aumentando ainda mais o abismo de gênero e as diferenças no mercado de trabalho.
Enquanto as mulheres representam mais da metade da força de trabalho, em todo o mundo, somente 25% delas ocupam vagas de emprego em áreas STEAM, ou seja, Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. E, olhando especificamente para a tecnologia, os números não são muito diferentes: dados do IBGE mostram que apenas 20% dos profissionais de TI são mulheres.
Segundo pesquisa da Microsoft, meninas começam a se interessar por disciplinas ligadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática aos 11 anos, mas perdem o interesse aos 15, seja pela pressão no ambiente escolar, que muitas vezes define as disciplinas de humanas como as ideais para meninas, seja por falta de apoio ou até mesmo por falta de modelos em que se inspirar. Consequentemente, faculdades na área de exatas e tecnologia ainda são espaços pouco ocupados por elas.
Paralelamente, mulheres que se formam nessas áreas encontram dificuldade para entrar num mercado de trabalho, tradicionalmente, dominado por homens. E, quando isso acontece, muitas vezes acabam ocupando posições nas áreas de marketing, RH, vendas e precisam provar que seu trabalho tem qualidade igual ou superior ao dos homens para conquistar respeito e um lugar ao sol.
Mas como ultrapassar as barreiras de gênero para promover a inclusão, de forma igualitária, das mulheres no mercado de tecnologia?
A resposta para essa pergunta está na educação, que permite a todos começar a enxergar o mundo de maneira mais ampla. Nesse sentido, toda a sociedade pode se envolver e contribuir para que ocorra uma mudança.
Pais e responsáveis, por exemplo, são peça-chave nessa transformação. São eles que podem quebrar estereótipos e preconceitos de gênero desde muito cedo, ainda na infância, dentro de casa, incentivando meninas a ampliarem seu horizonte cor-de-rosa e se envolverem também com brinquedos, cursos, livros e outros itens relacionados à tecnologia.
Além disso, buscar iniciativas que permitam que jovens meninas pensem na área de tecnologia como uma opção também para elas e não só para os meninos pode ser uma boa forma de derrubar as barreiras de gênero na área. Projetos como o PROPROFISSÃO 4.0, desenvolvido pelo Instituto PROA, criam oportunidades para a inserção de jovens no mercado de trabalho através da tecnologia. Assim, todos os semestres cerca de 150 jovens, independente de gênero, podem participar de um curso profissionalizante com ênfase em Tecnologia e Linguagem de Programação – nesse semestre os jovens estão aprendendo a linguagem Java. Com isso, abrem-se portas para que as jovens do sexo feminino também sejam orientadas em suas carreiras profissionais, enxerguem novas possibilidades e conquistem seu espaço nessa área definitivamente.
As empresas também podem contribuir muito para um ambiente corporativo mais igualitário, apoiando a qualificação profissional de jovens meninas na área da tecnologia, dando mais visibilidade às mulheres que se destacam na área para que se tornem referência para outras meninas e, principalmente, promovendo políticas internas de equidade de gênero e incentivando a contratação de mulheres nessa área, sejam jovens em busca do primeiro emprego, sejam líderes que se tornarão exemplo para que outras meninas se inspirem e possam crescer ainda mais.
Em um momento em que os avanços tecnológicos estão se tornando cada vez maiores e mais necessários, abrir as portas para a diversidade, principalmente, como medida social e estratégica pode ser essencial para um futuro muito melhor.