Posso trabalhar de pijama, já que estou em casa?
Funcionários aparecendo de pijama ao ligarem a câmera sem querer, gato subindo no teclado, crianças interrompendo reunião, microfone aberto e o barulho da reforma do vizinho vazando… quem nunca passou por uma situação dessas no home office, não é mesmo?
Da mesma forma como há uma série de regras no trabalho presencial, o home office também exige certa etiqueta. Ainda que você esteja trabalhando em um ambiente menos formal, você não deve – e não pode – parecer menos profissional. É preciso se preocupar com a imagem que está transmitindo, pois ela é a melhor forma de mostrar que você está realmente levando seu trabalho a sério, ainda que seja num ambiente mais livre.
Agora, vamos voltar à pergunta inicial: você iria trabalhar de pijama, se fosse presencial? Claro que não! O ideal é vestir-se adequadamente, de forma simples e confortável, de acordo com o momento. Assim, você não passa a impressão de despreocupado e pode até mesmo ver sua autoestima aumentar.
As reuniões parecem ter triplicado no home office, por isso é importante que você organize bem sua agenda para não perder nenhum horário e estar preparado para todas elas, afinal é muito desagradável marcar uma reunião ou ser convidado para uma, mas não aparecer. Tente também deixar a câmera aberta, se a internet permitir, assim os participantes podem ver melhor com quem estão falando. E por falar em câmera aberta, cuidado com o enquadramento: você está em casa e não é preciso mostrá-la para todos, por isso tente fazer um enquadramento mais fechado ou procure um local com parede branca; caso opte por um fundo de tela, seja o mais neutro possível.
Assim como você deve cuidar do seu look, é preciso ficar atento também à linguagem que utiliza. Reuniões on-line são muito similares às presenciais, portanto, piadas, gírias, assuntos que não fazem parte do seu ambiente profissional devem ser evitados. Lembre-se: todos estão com as agendas cheias de reuniões, quanto mais assertivo e direto você for, melhor.
É muito importante também que você esteja on-line e disponível durante todo seu horário de trabalho, seja para responder mensagens, e-mails, atender ligações, estar nas reuniões… Às vezes, o trabalho remoto dá a sensação de que algumas coisas podem esperar você fazer um bolo para o lanche da tarde, tomar um solzinho de manhã, mas quanto mais eficiente você for e maior for a sua disponibilidade durante seu expediente, menores serão as chances de deixar um líder esperando uma resposta por muito tempo ou de ficar trabalhando depois do horário – algo que tem se tornado muito comum atualmente. Aqui, cabe uma regra importante de etiqueta: respeitar o horário do expediente deve ser fundamental para você e para os outros, e isso significa não enviar mensagens ou ligar depois do horário de encerramento de suas atividades. A gente sabe que muitos líderes e gestores não respeitam essa regra, mas ela é importantíssima, afinal trabalhar em casa não é sinônimo de estar disponível o tempo inteiro.
O home office dá mais autonomia e flexibilidade, mas é preciso que cada um da equipe seja capaz de manter seu profissionalismo, a responsabilidade e o foco nas entregas e nos resultados. Ter um comportamento adequado trará benefícios para você e sua empresa.
Vale deixar uma dica final: quando estiver em dúvida se está tendo um comportamento ideal, para e se questione “Eu faria isso se estivesse no escritório?”. Se a resposta for negativa, não faça!
Mundo VUCA é uma expressão que surgiu nos Estados Unidos nos anos 1980/1990. Ela era utilizada pelos militares para se referirem ao novo contexto mundial daquele período e se baseava em quatro fatores: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (em inglês: volatility, uncertainty, complexity, amiguity, daí o termo VUCA).
Do mundo militar, esses termos passaram a fazer parte do mundo empresarial: na prática, esses quatro fatores ou pilares podem tornar uma empresa ou um modelo de negócios completamente ultrapassado em pouco tempo, o que representava um enorme risco para quem não estiver preparado.
Em um mundo em constante mudança, os avanços, os objetivos, os interesses, os valores e o mercado de trabalham também mudam rapidamente. Nesse sentido, é preciso ter sempre em mente a inovação como estratégia contra a volatilidade: uma empresa e funcionários com mente flexível, capazes de se adaptarem a mudanças rapidamente faz toda a diferença no mundo VUCA.
Além disso, diante de tantas transformações, o futuro – próximo ou distante – torna-se incerto, e as informações ficam ultrapassadas muito rapidamente: é possível que, daqui a duas horas, um novo aplicativo revolucione o mercado ou que seus melhores funcionários resolvam abrir seu próprio negócio no mês que vem. E agora? Como reagir a tudo isso?
O mundo VUCA é desafiador, cheio de incertezas e instabilidades, exigindo que sejamos capazes de criar nosso próprio caminho. Para as empresas, isso significa levar em conta estratégia, visão, inovação e planejamento ágil. E uma das principais dificuldades desse mundo é ter uma liderança adaptada a ele, descentralizada e inovadora. Além disso, contar com uma equipe de colaboradores que combinem habilidades interpessoais, criatividade, agilidade com qualificação profissional sempre em desenvolvimento não é fácil, mas é fundamental para termos mais do que funcionários, protagonistas que vestem a camisa para dar o seu melhor.
Para quem busca uma vaga de trabalho, abrem-se grandes oportunidades, mas elas são, principalmente, para os que têm características do mundo VUCA, ou seja: o velho planejamento que levava semanas ou meses para ser feito deve dar lugar à agilidade e à flexibilidade; a liderança vertical deve abrir espaço para um ambiente colaborativo em que diferentes visões sejam consideradas na busca dos melhores resultados; impactos negativos e transformações devem ser rapidamente absorvidos e resolvidos… não adianta ficar chorando porque seu líder mudou, uma pessoa da sua equipe saiu ou uma regra nova foi implementada, é preciso agir e superar; a tomada de decisão deve ser rápida e, ainda que não se saiba se ela trará benefícios ou consequências negativas, você precisa estar preparado para o que vier.
Com a chegada da pandemia, um novo conceito vem ganhando espaço: o mundo BANI, sigla em inglês para brittle (frágil), anxious (ansiedade), nonlinear (não linear) e incomprehensible (incompreensível). A pandemia mostrou a fragilidade de todos e que tudo pode mudar completamente em pouquíssimo tempo. Estamos vivendo a era do imprevisível, muito parecida com o mundo VUCA, mas em que é preciso sempre estar um passo à frente, ter um plano B para se antecipar a mudanças drásticas e problemas que podem ocorrer no próximo segundo. O que fazia sentido ontem, pode não fazer mais sentido hoje. Você está preparado?
A resposta é “sim”, mas, infelizmente, muitas empresas desconhecem e acabam não investindo em jovens com tanto potencial por acreditar ser muito burocrático ou até mesmo por medo. Mas não há o que temer!
Em 2000, o Governo Federal sancionou uma lei para estimular a inclusão produtiva de jovens no mercado de trabalho. Conhecida como a “Lei da Aprendizagem”, a Lei nº 10.097, autoriza que empresas de médio e grande porte contratem 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos para trabalharem com contratos de até dois anos. A ideia por trás da Lei é minimizar um grande obstáculo na conquista do primeiro emprego: a falta de experiência.
Apesar do conhecimento sobre a obrigatoriedade da contratação, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre as regras relacionadas ao jovem-aprendiz e vamos responder algumas delas.
1. Posso contratar qualquer jovem para ser aprendiz?
Não. Segundo o artigo 402 da CLT, o jovem-aprendiz deve ter 14 a 24 anos (em caso de jovens com deficiência, não há limite de idade), estar cursando o ensino fundamental ou médio, ou já ter concluído o médio.
2. Qual deve ser a carga horário do jovem-aprendiz?
A jornada de trabalho do jovem não pode ultrapassar 6 horas por dia, totalizando 30 horas semanais. Há uma exceção: caso o jovem já tenha concluído o ensino fundamental, poderá trabalhar por 8 horas diárias, desde que estejam incluídas atividades teóricas durante esse período.
3. Toda empresa é obrigada a contratar jovem-aprendiz?
Empresas só são obrigadas a contratar jovens-aprendizes, quando seu quadro de funcionários seja composto por sete pessoas contratadas ou mais.
4. Qual deve ser o salário e os benefícios do jovem-aprendiz?
Você pode usar o salário-mínimo e as horas trabalhadas como referência para o salário do jovem. Além disso, o contrato estabelece que o jovem terá direito a décimo terceiro salário, férias, vale-transporte e recolhimento de 2% de FGTS.
5. Quais são as vantagens de contratar um jovem-aprendiz?
Para as empresas, além de poder contar com um profissional disposto a se desenvolver e aprender continuamente, há outras vantagens, como: o valor depositado no FGTS (2%) é menor do que para um funcionário CLT (8%); sua empresa poderá desenvolver um profissional de acordo com os valores e a cultura da sua empresa; contar com mão de obra qualificada, uma vez que o acompanhamento pedagógico garante as habilidades exigidas para a função; sua empresa contribui para um ambiente de trabalho mais plural.
Como você pode ver, contratar um jovem-aprendiz não é difícil, basta seguir algumas regras e garantir que o jovem esteja se desenvolvendo no local de trabalho e em sua instituição de ensino.
Se você se interessou, entre em contato com o Instituto PROA para saber mais sobre os nossos jovens e aproveitar a oportunidade de contribuir para uma sociedade mais diversa e plural e, consequentemente, um futuro melhor.
Quem não gosta de um salgadinho, uma bolacha recheada, um refrigerante geladinho ou cheeseburger bem gostoso, não é mesmo? Todo mundo gosta e não há mal nenhum em consumir esses alimentos eventualmente, mas, no dia a dia, deixar a junk food de lado e inserir alimentos saudáveis pode fazer toda a diferença para o seu corpo – inclusive para o seu cérebro!
Comer alimentos saudáveis não tem a ver apenas com manter o peso, fazer dieta, mas também com nossos sentimentos, raciocínio, humor e outros aspectos ligados à saúde cerebral. Muitas vezes, substituímos alimentos saudáveis pelas chamadas comfort foods, aquelas que dão um “quentinho no coração”, como doces, chocolates, pizza, mas, embora esses alimentos sejam realmente saborosos, eles costumam conter grandes quantidades de açúcar, gordura, carboidratos e sal.
Uma dieta saudável e equilibrada pode trazer diversos benefícios para o seu cérebro, por isso, para te ajudar a fazer escolhas mais saudáveis, listamos 5 alimentos bons para sua saúde cerebral:
1. Folhas verdes escuras: se você é do time que não come verduras, é melhor lembrar do conselho da mãe e começar a comer! Alimentos como espinafre, brócolis, couve, entre outros têm um mix de substâncias, como a luteína, boas para a memória e o raciocínio. Couve, rúcula e brócolis, por exemplo, são ricos em ácido fólico, uma vitamina que protege sua massa cinzenta. Se você não gosta de salada, experimente em sucos, mas não deixe de comer.
2. Peixes: salmão, atum, sardinha são algumas espécies ricas em nutrientes, como magnésio, ômega 3, vitamina B6 e B12, e fósforo, que facilitam o aprendizado e melhoram a memória. Consumir esses alimentos pelo menos duas vezes na semana, com certeza, vai deixar seu cérebro muito mais potente!
3. Abacate: essa fruta, rica em nutrientes do complexo B e magnésio, é excelente para a memória. Sua polpa concentra substâncias importantes para a proteção do cérebro, bem como para uma melhor concentração e aprendizado. Se você faz dieta para emagrecer e se preocupa porque acha que o abacate é muito gorduroso, fique tranquilo: são gorduras boas, só não vale exagerar no consumo!
4. Suco de uva: o suco de uva 100% integral é rico em proteínas e polifenóis que estimulam a conexão dos neurônios, protegem o cérebro contra os danos causados pelos radicais livres e ajudam a melhorar a capacidade cognitiva. Mas só vale se o suco for 100% integral mesmo!
5. Nozes: quem disse que a gente só tem que comer nozes no Natal? A oleaginosa possui fibras solúveis e ácidos-graxos do tipo ômega 3 que ajudam a reduzir o estresse, a fadiga e o cansaço mental causado por uma rotina corrida e desgastante como a de todos nós.
Bom, se você achou que a lista é boa, mas falta aquele alimento que vai aquecer seu coração, aqui vai uma dica extra: o chocolate amargo ou cacau é rico em flavonoides, catequinas e epicatequinas, o que significa que ele reduz os danos cerebrais e estimula a oxigenação do cérebro. Assim, melhora a aprendizagem e o processamento de informações visuais, além de prevenir contra o declínio da memória. E como ele contém triptofano, acaba por aumentar a produção de serotonina no cérebro, promovendo a sensação de bem-estar que buscamos nas comfort foods, mas de maneira mais saudável.
2020 foi um ano de muitos aprendizados aqui no Instituto PROA.
Neste ano, renovamos a estratégia do PROPROFISSÃO e passamos a formar desenvolvedores júnior, vimos a Plataforma PROA decolar em sua fase piloto, impactamos mais de 1.000 jovens no projeto JOVENS A BORDO DO FUTURO e realizamos mais de 23 eventos e palestras on-line para centenas de ex-PROANOS.
📝 Quer saber mais sobre cada um deles? Leia o nosso relatório anual de atividades 2020 que já está disponível!
😍 Acompanhe de perto as transformações na vida dos jovens PROA e os bastidores do que rolou por aqui.
💙 Obrigado por estar com a gente!
👉 Clique aqui e confira o relatório completo.